O sindicalismo na região surgiu nos anos 40, após a iniciação da industrialização da região, a partir disto, percebeu-se a necessidade de um grupo que liderasse e lutasse pelos direitos e necessidades dos trabalhadores, desta forma, em 19 de maio de 1945, o sindicato dos metalúrgicos Sul Fluminense foi fundado pelos funcionários das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico da região.

O Sindicato dos Metalúrgicos Sul Fluminense (SMSF) já passou por diversas dificuldades, apesar disto, permaneceu resistente e perseverante; uma das maiores dificuldades foi durante o golpe militar de 1964, pois, o sindicato foi perseguido, sua atuação política minada, seus principais líderes perseguidos e seus arquivos e registros da sua trajetória de lutas, queimados.

Com o enfraquecimento da ditadura, no fim da década de 1970, as lutas sindicais e populares brasileiras retornaram. Através do forte apoio da Igreja Católica e de movimentos operários como, Pastoral Operária, Juventude Operária Católica e a Ação Católica Operária, o “novo sindicalismo” apareceu na região fluminense.

O Sindicato obteve diversas conquistas durante sua trajetória, dentre elas, o retorno do turno de 6 horas nas industrias, garantido através do Art. 7º, Parágrafo XIV, da Constituição Brasileira. Apesar das constates tentativas de anular esta carga horária o SMSF se mantém firme na decisão e não abre mão desse direito.

O Sindicato dos Metalúrgicos abrange os municípios de: Volta Redonda, Barra Mansa, Resende, Itatiaia, Quatis, Porto Real e Pinheiral, oferecendo assistência jurídica e de saúde aos metalúrgicos; o sindicato também oferece auxílio exclusivo á mulheres e aposentados.