27/02/2023 |
CSN recorre pela 4ª vez da decisão da justiça que obriga a reintegração dos membros da comissão dos trabalhadores |
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Na última sexta-feira, o sindicato foi surpreendido ao tomar conhecimento que a CSN recorreu, mais uma vez, à justiça na tentativa de suspender a decisão que obriga a reintegração dos nove membros da comissão de trabalhadores, criada na campanha salarial do ano passado. Já se passou quase um ano da afronta da empresa, que prejudicou de forma covarde os nove companheiros da comissão de trabalhadores, que foram demitidos por reivindicarem de forma legítima melhores salários e condições de trabalho. Além de mais duzentos pais e mães de família, demitidos sob o mesmo argumento covarde e ilegal. O que motivou a revolta dos trabalhadores foi estar há dois anos sem reajuste nos salários, mísero abono ao invés de uma PLR justa, a criação do Banco de horas e a volta de plano de saúde com cobertura nacional. A demissão dos trabalhadores trouxe um sentimento de revolta na categoria e entre os moradores da região de tão absurdo, inaceitável, e escandaloso que foi e de tal maneira que a própria justiça de primeira instância condenou a CSN a reintegrar os membros da comissão, já por duas vezes. O presidente do sindicato, Edimar Miguel, entende que essa insistente tentativa da CSN de não respeitar a decisão judicial de reintegração dos demitidos não passa de uma tentativa de conter a capacidade de mobilização dos trabalhadores. “Eles sabem que a hora da mudança chegou e que o peão voltou. Agora é outro time na liderança do sindicato, somos uma diretoria que vai lutar para fazer justiça aos metalúrgicos da nossa base”. A campanha salarial desse ano já está na porta e não vai ser igual ao ano que passou. Por isso, insistem em atacar a comissão e não cumprir a decisão da justiça. “Esse é um ataque a toda categoria e nós não podemos mais aceitar esse tipo opressão. Chega de intimidação. Vamos organizar a luta, a nossa resistência. Reintegração já!”, concluí Edimar. A nova direção do Sindicato convida a todos e todas a se integrarem na luta em defesa da reintegração imediata de nossa comissão. Ou tem reintegração ou vai ter reação da categoria. De igual forma, é preciso que todos se unam contra a prática antisindical da CSN que, até agora, não liberou nosso Presidente Edimar e os demais membros de nossa Executiva do Sindicato. Isso é inaceitável! |
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